Você sabia que sem o devido planejamento a transmissão do seu patrimônio pode gerar um impacto tributário significativo para seus herdeiros? Inclusive perda de patrimônio?
Com o aumento da carga tributária e as mudanças previstas pela Reforma Tributária, o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) tem sido o grande vilão no momento da partilha de bens. Em alguns estados, a alíquota pode chegar a 8% sobre o valor total dos bens, o que representa uma perda patrimonial considerável — principalmente quando o inventário é judicial e demora anos para ser concluído.
E eu afirmo que o inventário judicial encarece ainda mais os custos para seus herdeiros porque além dos gastos diretos, ainda temos aqueles que não prevemos, como por exemplo os custos para mantença da família e dos próprios bens, além do terrível desgaste emocional que traz para a família.
Mas tenho uma excelente notícia: é possível, sim, reduzir legalmente a carga tributária e os demais custos com planejamento e orientação profissional especializada.
Confira algumas estratégias que fazem toda a diferença:
🔹 1. Criação de uma Holding Patrimonial Familiar
Organizar seus bens dentro de uma holding possibilita um planejamento sucessório extremamente eficiente, com economia em ITCMD, controle da gestão patrimonial e proteção contra penhoras e conflitos. A sucessão ocorre por meio de cotas societárias, o que traz mais agilidade e menos burocracia.
A realização de reuniões prévias com os especialistas faz com que se possa traçar as melhores estratégias de acordo com a família e o patrimônio.
🔹 2. Doação em Vida com Reserva de Usufruto
Essa modalidade permite transferir os bens aos herdeiros ainda em vida, mantendo o controle e o uso do patrimônio. Porém, deve-se ser feita uma real avaliação da situação porque a Doação em Vida é tão cara quanto um inventário.
Com um estudo individualizado de cada situação é possível reduzir os custos futuros, evitando disputas familiares e aplicação de alíquotas menores do ITCMD, dependendo do valor e do estado.
🔹 3. Testamento como instrumento de organização
Embora não gere economia tributária direta, o testamento bem estruturado evita disputas, reduz o tempo de inventário e impede a judicialização de conflitos, o que indiretamente reduz gastos com advogados e tempo no processo.
🔹 4. Planejamento Tributário Preventivo
Avaliar o valor de mercado dos bens, a alíquota vigente do ITCMD no seu estado e as possíveis mudanças legais pode ajudar a antecipar decisões. Isso vai fazer toda a diferença no seu hoje e no amanhã da sua família.
Verifique que a própria palavra já diz: planejamento, ou seja, fazer um plano de como você pode deixar sua vida e da sua família previamente confortável, sem sustos com a tributação que você desconhece. Para isso estar com profissionais que tenham expertise na área é de suma participação.
🔹 5. Seguro de Vida como ferramenta complementar
Um seguro de vida bem dimensionado pode ser usado para cobrir custos de inventário e impostos, garantindo que os herdeiros não tenham que vender bens às pressas para pagar tributos.
Mas será que faz algum sentido você fazer um seguro de vida para que sua família gaste todo esse valor com inventário? Ou seria melhor fazer um outro produto que você possa inclusive usufruir em vida… bem, para isso é sempre necessário ver as possibilidades juntamente com um especialista.
📌 Conclusão
O maior erro de quem tem patrimônio é adiar o planejamento patrimonial. Com informação, estratégia e um profissionais especializados, é possível reduzir legalmente o impacto tributário, proteger seus bens e garantir tranquilidade para você e sua família.
Quer saber qual a melhor estratégia para o seu caso? Venha entender com a gente como preservar o que você construiu com tanto esforço.